Informamos que, na segunda rodada de negociações entre a diretoria do SECUA e a representação patronal, não houve acordo. A proposta patronal foi de apenas repor a inflação com base no INPC, além de sugerir a inclusão do feriado da Consciência Negra para 2025 e a manutenção das demais cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

 

O SECUA, por sua vez, continua insistindo em melhorias para os trabalhadores, com as seguintes reivindicações:

 

• Reposição integral da inflação

• Aumento real de 2,5%

• Cesta básica mensal para todos os comerciários do setor de alimentos e varejo no valor mínimo de R$ 130,00

• Cesta básica mensal para os trabalhadores do setor atacadista (mesmo para aqueles que não recebem cesta) no valor mínimo de R$ 170,00, independentemente do número de funcionários

• Proposta de multa por descumprimento da CCT para empresas que não cumpram as cláusulas acordadas

• Outras cláusulas também estão sendo discutidas para melhorar as condições de trabalho e garantir direitos aos comerciários e comerciárias.

 

Próxima reunião com o Setor Patronal acontecerá no dia 18/11 às 14 horas na Sede Social do SINDICOMÉRCIO Uberlândia. Não havendo acordo entre as partes, solicitaremos uma reunião para o dia 25/11, no MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) para esgotar as negociações, objetivando a proposição de “Ação de Dissídio Coletivo”.

Caso nossas reivindicações não sejam atendidas de forma satisfatória, o SECUA não descarta a possibilidade de não assinar a Convenção Coletiva 2024/2025, o que poderá resultar em uma decisão judicial. Em caso das partes, SECUA x SINDICOMERCIO, não assinarem a Convenção Coletiva de Trabalho, não será necessário a entrega da Carta de Oposição a Contribuição Assistencial.

 

Seguimos em luta por melhores condições para todos os trabalhadores!

 

Atenciosamente,

SECUA - Sindicato dos Empregados no Comércio de Uberlândia